Friday, December 09, 2005

Discutindo questoes comerciais

Entabulei uma discussao com o Emilio Sato (bolsista 2000) sobre a quebra de patentes dos remedios contra a AIDS. Eu sou a favor. Emilio contra, pois e' da industria farmaceutica.

Nas regras da Organizacao Mundial de Comercio ha' uma disposicao que proibe a quebra de patentes, mas abre excecao para o caso de urgencia, emergencia e protecao 'a saude. O Brasil vem negociando a tempos com as industrias farmaceuticas americanas a questao do ajuste de precos para a compra de coquetel anti-AIDS a precos diferenciados, bem abaixo do mercado. E ai que impera o impasse. As empresas querem lucros, nos queremos salvar os nossos doentes. O que vem primeiro: altruismo ou lucros ? Sera que entra a questao da responsabilidade social das empresas ?

O Brasil quer pagar sim, mas a um valor que seja plausivel com a realidade. As industrias baixaram, mas ainda assim longe dos patamares desejaveis.

As industrias alegam que a quebra das suas patentes inibe a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Falacia ! As industrias pesquisam sempre para entrarem na corrida pelos consumidores. E jamais vao parar, mesmo com a quebra, porque os paises em desenvolvimento participam timidamente nos lucros. O mercado deles esta nos paises desenvolvidos, que sempre pagarao o preco imposto.

Voltando a faculdade...
Tivemos uma reuniao de estudos de International Project Finance e apenas Stephan, Ram e eu compareceram. O resto furou sem dar explicacoes. E eu tava com tanto sono que aproveitei pouco do conteudo.

Sexta e' dia de lavar roupa... eita vidao !!

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